O teu silêncio, depois das horas quentes, faz-me mal. Sinto ainda a tua pele e o teu sabor. A tua ausência é como uma noite infinita na minha vida, como a escuridão que engole a luz. Vejo o meu corpo e tento dar-lhe vida mas a carne tem um sabor a miséria. Quando o teu silêncio é rei, a minha cabeça imagina todos os cenários.
Eu sou vício, ela é casa.
Eu sou efémera, ela é para sempre.
Não há igualdade nesta equação.