quinta-feira, 15 de março de 2018


Quinta-feira fria. E o sol tímido. Os raios espreitam na madrugada do dia, por trás das cortinas, antes que chegue o barulho do mundo. A luz branca inunda tudo e brilha nas poças e nos passeios. 
Sento-me junto à janela fria. Escondo as minhas mãos adormecidas nos bolsos do pijama, os olhos perdidos no espetáculo da rua. Estar sem estar, autorizar-se alguns segundos de ausência e tocar da ponta dos dedos o abismo de não estar para ninguém. 

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