Quando fores velha, grisalha, vencida pelo sono,
Dormitando junto à lareira, toma este livro, 
Lê-o devagar, e sonha com o doce olhar 
Que outrora tiveram teus olhos, e com as suas sombras profundas; 
Muitos amaram os momentos de teu alegre encanto, 
Muitos amaram essa beleza com falso ou sincero amor, 
Mas apenas um homem amou tua alma peregrina, 
E amou as mágoas do teu rosto que mudava; 
Inclinada sobre o ferro incandescente, 
Murmura, com alguma tristeza, como o Amor te abandonou 
E em largos passos galgou as montanhas 
Escondendo o rosto numa imensidão de estrelas. 
William Butler Yeats
 
Este país não é para velhos.
ResponderEliminarJovens
Abraçados,
pássaros que nas árvores cantam
- essas gerações moribundas (...)
(WBY é fantástico!)
EliminarOuvi os velhos, velhos, murmurando:
"Tudo se altera,
E um por um vamos passando."
Tinham mãos como garras, e seus joelhos
Eram torcidos como os espinheiros velhos
Junto da água.
Ouvi os velhos, velhos, murmurando:
"Tudo o que é belo foge, deslizando
como as águas"
:)
Boa tarde Impontual
...[por morrer uma andorinha não deixa de ser primavera]
ResponderEliminarNão deixes o azedume tomar[te], porque ainda tens tanto para dar, a seu tempo.
Beijo embrulhado num sorriso
Pode ser que o próximo ano me traga mais sorrisos :)
EliminarUm beijo doce
Triste mas tão bonito também!
ResponderEliminarA mais bela poesia é muitas vezes a que tem dentro dela a maior das tristezas :)
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