quarta-feira, 29 de novembro de 2017


Os dias passam, um a seguir ao outro. Iguais. Sem cor ou forma. O que sobra no final da noite, quando as luzes se apagam e o silêncio pesa? Ficam as memórias de um amor que teima em não desaparecer. Fica uma porta deixada entreaberta onde a esperança ainda espreita. Fica a raiva, a tristeza e a ferida. Até quando? Não sei. 


4 comentários:

  1. Oh, minha querida JI, como [te] entendo, é uma dor desmedida que só o tempo ajuda a curar, mas nunca se esquece, nunca.
    Beijo embrulhado num raio de sol

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    1. Miguel Esteves Cardoso escreveu que se deve esquecer devagarinho. Preferia uma cura mais rápida...
      Beijos doces Goti

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  2. É preciso aprender a dizer adeus. O "adeus" não deixa promessas nem obrigações, nem expectativas, nem formas pensadas ou realidades por cumprir. É um lugar seguro, airoso por vezes. Ou então abrir janelas ao amanhecer.

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    1. Sou péssima aluna Impontual. :) A cabeça pode aprender a dizer adeus mas o coração ainda não conseguiu.
      Bom dia

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