Há uma tranquilidade estranha em casa. Levanto o nariz do livro e oiço o sino da capela.
Passaram algumas semanas e ainda sinto um vazio quando não estás na minha vida.
O teu silêncio prolongado deixa-me triste. Ausência involuntária? Cansaço? Preguiça? Distância imposta?
Talvez seja uma fuga. Mas o comboio há-de partir sem ti.
Sei que não vais dar notícias. Vais calar-te, como sempre e vou continuar descosida.
Palavras frágeis.
A distância que nos separa, distância desprovida da tua presença é para mim como um abismo.
Sou apenas sombra. Caio.
É um mau estar que não controlo.
É uma sensação desagradável pintada de emoções que me fazem mal.
Desculpa. Vou deixar-me levar pela voz da Alice.