quinta-feira, 13 de setembro de 2018



Houve um tempo em que ser amada era uma prioridade, 
uma necessidade maior do que a minha própria vida. 
Mas aprendi que o respeito e o amor próprio são bem mais importantes. 
Já não espero muito dos meus dias. Vivo e luto pelos meus filhos.
Olho para o espelho e vejo sombras, um sorriso forçado 
e alguém que não fará mais do que sobreviver, porque viver é para quem merece.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Podemos escrever as histórias e vivê-las depois. Porque não?
E esta história começa hoje.
A areia debaixo dos pés, o tecido ligeiro do vestido na pele nua.
Escolher uma cadeira isolada e esperar que a noite caia para dar início ao primeiro capítulo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018


Procura-se uma viagem ligeira. A pele não precisa de jóias. 
A suavidade é suficiente, e a humidade também, quando o ácido procura a orquídea. 
É tempo de uma vida mais simples. Poucos bens, menos espaço e a vida como casulo. 
Ao longe as colinas acalmam o silêncio e há o bailado das nuvens no infinito do céu que conta histórias de outros mundos. A paisagem desfila ao ritmo de uma música metálica. 
As únicas notas que se ouvem nascem da água do rio e do vento que sacode as folhas das árvores.
 Os pés sentem a erva e o sol aquece a pele. 
E no meio da fragilidade encontra-se a força das horas.