sábado, 1 de julho de 2023



A mesma margem e o suor debaixo dos olhos.
Na madrugada que desaparece um punhado de pedras.

Esta ideia de baralhar os dias como se baralham cartas. Sem saber para onde ir ou onde se está.

Não estar em lado nenhum. 
Flutuar num mar de rosas, sangue e abstração.
Onde o tempo não sabe por onde passar.

Amo a floresta e o campo.
Uma pela sua profundeza, o outro pela luz.

E a margem. E o suor nos lábios.

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