É sempre uma questão de espaço.
E talvez um rio.
Mas há coisas que não mudam.
O meu coração procura a lua.
Sempre pensei que ela seguia os meus sonhos de criança.
Depois vieram as tempestades e o mundo.
O peso das quedas e o piano.
As sonatas que não aprendi.
E os prelúdios.
Sei as minhas ruas e os meus fantasmas.
E os meus amores. Talvez.