domingo, 22 de maio de 2022


Nas ruínas de uma estação, os objetos esquecidos no peso de um poema. Sem desfile, sem substância. 
E o vermelho. E o silêncio. 
É ao verbo que pertence a tempestade.
E a trovoada tão cheia de nós.
Entre a areia e o ar, o azar não é nada. 
O corpo segue a cadência, no barulho das palavras e das horas.
E as histórias que caem, como pedras no rio.

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