Não sei nada do que pensa.
Mas há o sexo duro e as veias como a madeira.
A cabeça nua e brilhante, um rosa quase vermelho.
A textura é seda e a pele lisa.
Entre as coxas o sangue ferve.
A vontade de enfiar os dedos na boca e de abraçar as ancas.
Sentir o líquido quente a escorrer.
E a vida antes, os corpos que se procuram e o ritmo nas ancas.
As bocas que se sabem, o suor e o sabor dos orgasmos.
Enrolar os dedos e apertar com força.
E então o silêncio e as imagens fáceis.
A vontade de acordar na hora azul e de provar o fim do inferno.
Momentos de êxtase JI;)
ResponderEliminarMomentos carregados de sensações muito fortes :)
EliminarDiria, depois de ler-te, que é assim que sabe o fim do inferno, e o começo que não sabe acabar também... É aproveitar tudo, porque a intensidade é um tesouro amargo a que não se resiste, nem nos tenta, toma-nos simplesmente, se está em nós (nem todos o têm parece-me...). E ainda bem.
ResponderEliminarBom fim de semana, JI :)
Este inferno pode ser a minha condenação. Uma luta entre o coração e a razão, entre o que sabe bem mas faz mal. :)
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