Há muito tempo, no coração de uma aldeia varrida por um vento com cheiro a serra,
numa cozinha pequena, foi servido um lanche.
Um dia como outro qualquer, uma banalidade da vida ordinária.
Mas esse dia ficou marcado bem fundo no meu hipocampo, gravando cada gesto,
cada palavra, cada sabor e perfume.
Porque era feliz.
Há memórias com sabor a açúcar mascavado e o cheiro a panqueca.
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