quarta-feira, 11 de novembro de 2020





Espero. 
Demais dizem alguns.

Espero no lugar onde as horas, desfeitas, cedem a carne inquieta à poesia.

Deixo-me ficar. 

A tocar na argila das palavras, entre as estrias brancas do céu e as da dúvida.


Mas nada é para sempre.

Talvez o sol e o vento
O jogo das folhas castanhas

E a vida que se (re)inventa



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