quinta-feira, 25 de junho de 2020







Às vezes sou uma mulher imprópria. Fico perto demais, insisto sem pudor e vivo a audácia. Enfio as minhas palavras nos teus silêncios, como um suspiro entre as costelas, um murmúrio junto aos rins, uma explosão no caminho obscuro da raiva. 

Procuro o sentido, o fio do desejo ou a falha iminente.

1 comentário:

  1. E todo este emaranhado de palavras fazem de ti a Mulher que és, que sempre foste e que serás, é a tua essência.
    Gosto tanto de pessoas impróprias, JI :)
    Beijo nada impróprio

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