Procura-se uma viagem ligeira. A pele não precisa de jóias.
A suavidade é suficiente, e a humidade também, quando o ácido procura a orquídea.
É tempo de uma vida mais simples. Poucos bens, menos espaço e a vida como casulo.
Ao longe as colinas acalmam o silêncio e há o bailado das nuvens no infinito do céu que conta histórias de outros mundos. A paisagem desfila ao ritmo de uma música metálica.
As únicas notas que se ouvem nascem da água do rio e do vento que sacode as folhas das árvores.
Os pés sentem a erva e o sol aquece a pele.
E no meio da fragilidade encontra-se a força das horas.