terça-feira, 21 de agosto de 2018








Encheste o vazio do meu espaço. A sala, o quarto e a cozinha estão cheios de ti, 
mas quando mais espaço ocupas, maior é o vazio que deixas em mim.
Quero baixar a guarda, pousar a máscara e esquecer que nunca será como o sonho que habita em mim.
Vivo a felicidade na sombra das horas. 
Oiço o teu sorriso em cada gesto traçado, vejo o teu olhar no pedaço de pele que me veste. 
E a cada dia  que passa pergunto-me se não estou a cometer o maior erro da minha vida.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018



Um silêncio a mais
E o barulho da água
Espero que o dia me aconchegue
No balanço suave de um abraço

O passeio lento no meio da trovoada
Quando a chuva cai mais forte que os pensamentos
Um caminho junto ao precipício
E olhar para o sonho, lá no fundo
Inatingível




quinta-feira, 16 de agosto de 2018



O Silêncio faz eco na superfície da pele. As palavras fogem. Talvez algumas estejam trancadas algures num canto da minha cabeça. Mas a porta está fechada e não há forma de a abrir.

Talvez amanhã.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018



A vida entre dois segundos, como os paradoxos usados e o mundo do avesso.
Deposito pedras pequenas no caminho da vontade. Sorrisos e fantasias num dia sem fim.
Os corpos despidos e os cabelos embrulhados. E a mulher de olhos escuros como a noite mas que brilham quando o coração sorri. Ao longe uma viola. Há a felicidade que se ouve. Olho para o céu e para o sol da meia noite.  No meio da música sente-se o perfume da alfazema. e a insensatez de pequenos nadas que são tudo..