quarta-feira, 25 de julho de 2018


Fico-me por aqui, presa entre paredes gastas. 
O que daria por um segundo a mais. 
Uma hora num espaço que pudesse ser nosso. 
Intimidade e cumplicidade. 
Um abraço enquanto leio um livro, um beijo na testa.
Serás sempre o frio que incomoda no estômago. 
Eu nunca serei mais do que aquilo que nunca fui.

10 comentários:

  1. Sabes JI, o que escreveste vem da tua alma, cada palavra é muito sentida (como sempre), portanto deixo-te um pequeno acréscimo...das minhas palavras, aqueles olhares cruzados que dialogam em silêncio são uma expressão da cumplicidade existente entre as pessoas. E quando assim acontece, as palavras tornam-se desnecessárias permitindo que em segredo sejam ditas tantas coisas.

    Bjo:)

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    1. Há olhares que dizem mais do que qualquer palavra mas isso que falas não é para todos. Posso dizer que nunca senti essa cumplicidade.
      :)
      Beijos

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  2. Era mesmo isso que me apetecia... Mas foi-se.

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  3. "Eu nunca serei mais do que aquilo que nunca fui." - é uma frase que me diz muita coisa... mas só te posso dizer que não desistas de um dia ser aquilo que sempre foste mas não chegaram a ver(-te), ainda que tenha parecido que sim.
    Boa noite, JI

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    1. Não desisto porque sei que mereço. E é essa certeza que guardo bem no fundo de mim e que não me deixa baixar os braços mesmo quando a vontade de o fazer é enorme :)
      Bom dia Olvido :)

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  4. Tenho um certo fascínio por momentos em que as almas se anulam.

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    1. as almas anulam-se para algo maior... digo eu :)

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    2. Nenhuma alma se anula na sombra de algo maior, pelo contrário, engrandece

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  5. Anular na perspetiva de morrer para nascer de novo :)

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