Fica sentada na borda dos sonhos. Há anos que o faz. Nunca se mexeu. Tem a pele das bonecas de cera. Espera um sinal. Tem tanto para dizer. Ou talvez não tenha nada. Faz da escrita uma história pessoal. Vê-se nela como quem olha para um espelho.
No entanto nunca percebeu quem era. Fica de frente para o espelho e procura-se dentro. Guarda apenas os olhos verdes e deita fora o resto. Por baixo da carne bate um coração furioso.
Escreve mas nem sempre se reconhece nas palavras. Está lá uma parte do que é mas há também outra coisa. Indefinida.
...estas lutas interiores por vezes ajudam a ver melhor as coisas.
ResponderEliminarBeijinho, querida JI
Já devia conseguir ver muito melhor com tanta luta :P
Eliminarbeijos
Chega um tempo em que precisamos conhecer melhor o nosso outro lado, o de dentro. É lá que repousam nossas verdades.
ResponderEliminarBom dia, JI:)
Não sei se alguma vez conseguimos conhecer seja o que for. É difícil analisar o nosso eu interior.
EliminarBom dia legionário :)