A nostalgia de um ontem no cinzento do céu, como algo violento. A árvore sem folha e a estrada vazia. Será a lembrança suave da mesma estrada vinte anos antes? A pele doce e a esperança já morta. Será a memória destas estradas sem fins entre aqui e ali? Ou é simplesmente a medida do tempo?Tínhamos o vento calmo e a alma selvagem. Apertava a tua mão quando o céu parecia a barriga de uma mulher grávida. Maternidade, neutralidade, rotina. Os vampiros da minha alma. Às vezes é preciso encontrar o caminho de volta para nós. Lembrar a intoxicação. O mundo não se preocupa connosco. Podemos tudo. Silenciosos, discretos. Somos livres. Os invisíveis de quem ninguém sente falta. As horas encolhem e os sonhos são maiores. Está na hora de nos fazermos à estrada em vez de massacrar o estômago. Talvez explorar outros mundos, sem preocupações ou regras.
agrada-me muito essa liberdade, explorar o mundo sem regras. :)
ResponderEliminarum beijo, JI. :)
Penso muitas vezes na coragem que é preciso para vivermos a nossa liberdade de corpo e alma
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Um beijo Alaska
E sonhar é isso mesmo... fazermo-nos à estrada, e sem nos massacrarmos com as regras... maybe tomorrow... because everything is possible...
ResponderEliminarAdorei o texto! Beijinho
Ana
Gostava de poder largar tudo e fazer-me à estrada sem pensar em nada...
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Beijinhos