Na beira do abismo desenho as margens.
Abraço, desiquilíbrio, limite.
O espaço diminui. Há o vazio e a neblina. É um padrão. Um hábito. Um vicio.
E claro, o silêncio de uma vida ao contrário.
Talvez seja algum planeta que esteja retrógrado. Sinto-me descosida. Perdida no meio do meu caos.
Tento domar as minhas desilusões, uma de cada vez.
Podíamos ser tanto. Podíamos ser tudo.
Basta a dúvida e o silêncio para perder o sono.