Há um espetáculo que o corpo pede para rever. Olhos fechados. Mergulhada debaixo do lençol no morno das lembranças que matam.
Momentos sonhados: ilusões parvas.
Retroceder como fazemos aos ponteiros de um relógio parado. Parado antes do fim.
Ligar o projetor. Desligar as luzes. Pensar e imaginar o que vem a seguir. Fechar os olhos. Com força.
Pedaços de uma história que nunca foi tua. Nunca tiveste hipóteses.
O corpo já não sente nada. O coração já só bate para sobreviver. Os olhos cedem.
A luz tenta ganhar terreno mas a madrugada morreu.