2022 foi um ano de lutas.

Lutas essas que nunca vão desaparecer.

Espero que 2023 seja generoso.

Escrever já é acreditar.

 Há quantificadores fodidos. 

Os que designam uma quantidade

 indeterminada mas não muito grande

 são os piores. 

Há sempre três histórias. A que imaginamos, a que vivemos e a que fica na memória. O imaginário nunca se esquece, para não matar a realidade.

É um confronto pesado entre o sonho e a vida. 

Construímos desejos, vivemos as fantasias. Para quê?

Para esquecer que a realidade é sempre muito mais feia.

 Digo o amor a quem só fala a linguagem da pele.

A cidade imensa e tão longe, silenciosa atrás das cortinas.

Um espaço entre duas vidas. 

E as ausências como um mergulho na carne.

Apneia morna e apetite salgado.

Sexo. 

Não há nada em comum quando o vicio deixa de ser alimentado. 

i·nú·til(latim inutilis, -e)

adjectivo de dois géneros

1. Que não tem utilidade. ≠ ÚTIL

2. Que não tem êxito ou que não vale a pena. = BALDADO, INFRUTUOSO, VÃO

adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros

3. Que ou quem não mostra capacidade ou serventia para nada.Plural: inúteis.

"inútil", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 

 

 Nos dias bons, há sol e sorrisos.

Presença. Explorar a pele e perder - se nas explosões. 

Nos dias maus? 

É melhor não falar sobre eles.