Preso.
Algures entre o coração e a madrugada.
E o sol por cima dos telhados.
E Chet Baker, baixinho na cozinha.
E as palavras.
A vontade de amar, apesar dos humores inconstantes.
A distância que separa.
Como as duas margens de um rio.
E as pedras. E a corrente.
Irei caminhar. Vou sempre.
Escrever e caminhar.
Atravessar a cidade e os dias.
E agarrar as imagens nas batidas do coração.
Está tudo bem.
A luz persiste.Sempre.