sexta-feira, 11 de março de 2022

Volto sempre às palavras. É um sentimento estranho, uma necessidade, uma evidência...
Não apenas para contar mas para lembrar. Não deixar escapar o instante.
O que é imposto e o que vai embora, se não estiver atenta.
Porque as palavras chegam. Exigem e acumulam-se.
E então ouvir. E então escrever. 
Sempre.
Escrever uma sensação, uma luz, um objeto, um cheiro. Uma cara ou um gesto. A vontade, um momento, uma ausência. E o resto.
Escrever para aliviar uma ferida. Para o ar entrar.
E no fim o cansaço.



1 comentário:

  1. Sabes JI, tens de lutar contra todos os teus "demônios" interiores, pois só assim terás paz e viver bem contigo mesma.
    Um forte abraço, aproveita para arejares a cabeça e não seres tão pessimista contigo mesma;)

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